quinta-feira, 25 de junho de 2009

Boa noite Mari






- Boa noite! – sorria dizendo tchau.



Já se passaram 30 minutos desde que Mari entrou no banheiro. Estava estressada, queria voltar para casa, contudo deixara o carro e viera de carona com sua amiga. Tudo em madeira, um barzinho, muito aconchegante. Muitas pessoas, poucas a interessavam.
Finalmente toma coragem para voltar à mesa, esta lotada de amigos. Senta ao lado de sua amiga, já bêbada, que conversava com um desconhecido, este provavelmente a levaria para cama no fim da noite. Enojada com a cena, não nota que um rapaz havia juntado à mesa durante a sua ausência.



- Olá Mari! – diz ele – Quanto tempo?!


Espantada com a intimidade, cumprimentou. Há meses já não o via, além disso, nunca trocaram mais que três ou quatros palavras. Naquele momento percebeu um bom momento para começar a fazê-lo. A mesa estava repleta de casais, e os únicos solteiros já estavam os beijos.


- Foi um prazer revê-la Mari! – Despedia ele gentilmente.


Um instante depois da decepção de ficar novamente sozinha pensa, corre até o rapaz e lhe pede uma carona, esta sendo aceita a seguir.

No carro, alguns minutos de arrependimento. Após perceber o desconforto da garota, ele começa uma conversa elogiando seu modo elegante de vestir. Ao chegar no destino, retraído rouba um beijo, que era explicito que ela o desejava.


Durante toda a noite, Mari foi a garota mais feliz do mundo. Os olhos daquele que pouco era quase que um desconhecido passavam amor, seus beijos eram delicados e macios, quando a tinha em seus braços, fazia sentir-se especial.
Calor. Naquele carro a harmonia e paixão que brotaram, faziam-os pegar fogo. Uma sensação nela aparece, aquela sensação. É ele. Ele será seu próximo amor. Os olhos dele não negavam o desejo e ao mesmo tempo respeito que tentavam-na.


No fim da noite, depois de fazer tudo e nada, Mari sai do carro, manda-lhe um beijo e dirige-se até a porta. Antes de entrar totalmente apaixonada olhou-o uma ultima vez. Acabará ter a melhor noite de sua vida. Um cara, que conhecia já há um tempo e que nunca deu valor. Uma chance, e apenas uma chance ele mudou seu conceito.



- Boa noite! – sorria dizendo tchau.

Antes de virar a esquina da casa de Mari, o telefone toca, ele atende:
- Alô?? Oiii paixãozinha, como vai?? Agora? Claro! Em 15 minutos estou na sua casa. Motel ou minha casa??

Ao menos aquela noite Mari dormiria feliz e sonharia com seu amado.

2 comentários:

Sonhe você também